Desde março, a prefeitura e o Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus de Bom Despacho monitoram diariamente a situação no município e preparam um Plano de Contingência para Combate da Covid-19. Entre as ações está a abertura imediata de 69 leitos, para o caso de um pico da doença.

“Estamos preparados para abrir 20 leitos em duas Unidades Sentinelas, uma no Centro e outra no São Vicente. Se for preciso, ainda abriremos um Hospital de Campanha, no antigo Sesi São Vicente, para disponibilização de mais 30 leitos”, destacou a secretária de Saúde, Neide Braga.

    Além destes 50 que podem ser abertos de imediato, a cidade possui outros 40 leitos na Santa Casa pactuados com o Estado para o atendimento de pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19. O hospital ainda tem condições de abrir mais 19.

    Em resumo, Bom Despacho poderá disponibilizar à população até 109 leitos caso haja um pico de coronavírus no município.

“Isso sem contar os hospitais de campanha de Belo Horizonte que estão com leitos disponíveis. Entretanto estamos trabalhando para que isso não seja necessário. É importante destacar que a população precisa se cuidar saindo só se for necessário, usando máscara, evitando aglomeração, lavando as mãos e tomando todas as medidas de segurança para evitar a contaminação e proliferação do vírus”, alertou Braga.

    Em um mês, a Santa Casa atendeu 233 pacientes em uma ala que havia sido criada para coronavírus. Destes, 45 tinham suspeita de coronavírus. Do total de suspeitos, 20 foram internados, mas nenhum dos pacientes que entraram na Santa Casa estavam contaminados.

    Por dia, o município está atendendo, em média, sete pacientes com sintomas gripais ou suspeita da doença. Para atender essa demanda, que é pequena para uma cidade do porte de Bom Despacho e, tendo em vista que a Santa Casa já tem 40 leitos pactuados com o Estado só para atendimento de pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19, foram desativados temporariamente 19 leitos extras, que estavam vazios.

   Eles haviam sidos criados para um possível pico da doença que não se confirmou, previsto para abril. Se necessários, serão reativados.

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