Setembro Amarelo é um convite à sociedade para refletir sobre a vida, o sofrimento humano e a importância da saúde mental. Do ponto de vista da Psicologia, essa campanha não se resume apenas à prevenção do suicídio, mas também à promoção de espaços de escuta, acolhimento e valorização da subjetividade.
A escuta como prevenção
Muitas vezes, o suicídio é resultado de dores emocionais silenciadas. Quando alguém encontra um espaço em que pode falar, ser ouvido e não julgado, se abre um caminho. O papel da psicologia é oferecer essa escuta qualificada, ajudando a transformar o indizível em palavras.
É preciso romper com o tabu, falar sobre suicídio não estimula a prática, pelo contrário, quebra o silêncio que isola. A psicologia entende que o não-dito, quando guardado, pode se tornar um fardo insuportável. Nomear a dor é o primeiro passo para ressignificá-la.
A relação terapêutica se constrói na confiança e no respeito à singularidade de cada sujeito. Nesse vínculo, a pessoa pode se reconhecer e elaborar suas vivências, abrindo espaço para novas formas de existir.
Procurar acompanhamento psicológico não significa fraqueza, mas sim coragem de olhar para dentro de si. O psicólogo não traz respostas prontas, mas caminha junto no processo de compreender, simbolizar e reconstruir a experiência de dor.
Toda vida importa! Toda dor merece ser ouvida. E todo sujeito merece um espaço de fala e de cuidado.
Se precisar, procure apoio profissional ou entre em contato com o CVV – 188. Falar é sempre o primeiro passo.
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