Pesquisar

LGPD

Usamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Ao continuar a usar nosso site, você aceita o nosso uso de cookies.
Política de Privacidade, e Termos de Uso.

storage/ads_banner/1827/65523003a7a71.jpg

Caso de Chikungunya é registrado em Arcos

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais também já foram notificados 85 casos de Dengue no município

O tempo chuvoso terminou, mas, isso não muda o fato de que ainda temos que realizar ações preventivas contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Em Arcos, de acordo com informações repassadas pelo responsável do setor de Epidemiologia, Geraldo Moura, e pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, neste ano já foi registrado e confirmado um caso de Chikungunya no município.

Com relação a Dengue, de acordo com informações do setor de Epidemiologia, até o dia 13 de março foram notificados 52 casos prováveis da doença no município. Desse total, 10 casos foram confirmados, 24 foram descartados e 18 ainda estão em investigação.

Já, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, divulgados ontem (03/04), já foram notificados em Arcos 85 casos da doença.

Segundo Geraldo Moura, não houve caso de óbito por Dengue ou Chikungunya no município.

 

Região com maior número de casos

Entre os vários bairros do município, alguns têm registrado um número maior de casos da doença, entre eles: Sol Nascente, Santo Antônio, Brasília e Centro. Porém, também há registro de casos de Dengue em outros bairros, com isso, a infestação é alta em toda cidade.

 

Risco de aumento de casos

A reportagem do Portal Arcos perguntou a Geraldo Moura se existe risco dos casos aumentarem no município. Em reposta ele disse que: “existe risco sim, o Estado está com uma crescente com os casos de Dengue e Chikungunya, e Arcos não é diferente”.

Segundo ele, a situação só poderá mudar se houver a colaboração da população, pois os agentes de endemias passam nas casas em um período de dois em dois meses e neste período quatro gerações de mosquito podem nascer, por isso, é importante que cada morador faça a sua parte. “Principalmente esse pessoal que tem muitos terrenos baldios, muitos lotes, tem empresários que tem vários. Esperamos que eles coloquem a mão na consciência e mande limpá-los, porque isso ajuda muito”, ressaltou.

Ele também comentou que, infelizmente, ainda há muita resistência da população de receber os agentes de endemias em suas residências, o que acaba dificultando o trabalho de busca e eliminação do mosquito.

“É bom lembrar que é importante que o morador deixe o agente entrar em suas casas, pois ele está preparado para encontrar e eliminar possíveis criadouros. Ainda estamos enfrentando dificuldades por parte da população, tem pessoas que ainda não querem deixar o agente entrar”.

 

Trabalho do setor de Epidemiologia

Ao final, Geraldo Moura explicou sobre como tem sido o trabalho do setor de Epidemiologia frente ao combate a proliferação do mosquito no município. Segundo ele, hoje o setor conta com 31 agentes de endemias em campo, indo de casa em casa, com o intuito de encontrar e eliminar focos para cortar o ciclo de reprodução do mosquito.

Também tem uma equipe constituída por quatro agentes que trabalham especificamente em oficinas, borracharias e em locais com maior demanda de criadouro.

Segundo Geraldo Moura, o próximo LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti) será realizado no município na primeira semana de maio.

Veja também: