• 01/05/2024
06 Março 2020 às 16h59
Atualizada em 04/05/2020 às 12h17
Fonte de Informação: Cleuza De Fatima Oliveira Lima

Rodas de conversas – Terapia em grupo

   Rodas de conversas são um serviço de cunho psicológico oferecido pela TEACOLHE aos pais, a familiares e aos cuidadores de autistas. É um serviço prestado sem nenhum custo e que conta com a participação das pessoas responsáveis pelo desenvolvimento biopsicossocial dos autistas - SERES que necesstam de nossa mão para guiá-los e orientá-los em sua vida.

 

  “Trazer para um grupo nossos medos, anseios, inseguranças, muitas vezes nos paralisa, nos inibe. Assim, continuamos sofrendo sozinhos, sem consolo ou rumo a tomar”. Esse é o estado de muitas pessoas que ainda não se posicionaram, não se decidiram pelo enfrentamento de situações que necessitam ser resolvidas. NÃO SE PODE MAIS PARA PROTELAR.

 

   Muitas mães, cuidadores e familiares de autistas nos trazem essa imagem, quando resolvem participar pela primeira vez de uma roda de conversa, cujo objetivo terapêutico é o de ouvir, acolher e orientar àqueles que cuidam de pessoas com TEA.

 

   Alguns chegam muito dispostos a falar, pois já ultrapassaram as barreiras do medo, do preconceito e, outros ouvem atentos, porque muito do que escutam são experiências já vividas e que retratam a insegurança, temores conscientes e inconscientes.

 

    Daí para frente, as trocas são feitas e perguntas acontecem a todo instante.

 

  Como profissional que direciona o grupo, meu papel é ouvir, fazer intervenções pontuais e usar minha percepção.  Venho observando semblantes que demonstram alívio, discursos que trazem esperança, coragem e constatação sobre questões latentes e que no grupo puderam ser respondidas pela experiência que cada um viveu.

 

   Os elos se estreitam e cada mãe, pai, familiar e cuidador percebem a força que seu amor tem para guiar e cuidar de seus protegidos, de seus filhos, de seus netos. Caem preconceitos, inseguranças diminuem, coragem vem dobrada e o sorriso volta de novo a olhos lacrimejados pelo medo de ¨NÃO DAR CONTA¨.

 

    Atingimos nosso objetivo quando as alianças se fazem e cada participante troca informações, colaborando com o que se faz mais relevante no momento de cada um.

 

   Percebo, então, que nosso trabalho caminhou um pouqunho e continuamos buscando meios de atngir o objetivo de nossa associação: ACOLHER, ORIENTAR E APOIAR.

 

 

   Cleuza De Fatima Oliveira Lima- PSICÓLOGA CLÍNICA, GRADUADA PELA PUC/ARCOS, PÓS-GRADUADA EM PSICOLOGIA ANALÍTICA/TRANSPESSOAL/HUMANISTA,  TESOUREIRA DA TEACOLHE.

VEJA TAMBÉM

REPRESENTANTES DO CONSEP SE REÚNEM COM DELEGADA DA POLÍCIA CIVIL DE ARCOS

A proposta da Criação de um centro especializado para atendimento às mulheres foi o tema principal do encontro.

13h19 28 Abril 2024