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Para o novo entrar, o velho precisa sair

Existe uma antiga expressão da filosofia zen que diz: “O maior obstáculo para aprender algo novo é a crença de que já se sabe” Essa frase nos convida a uma prática poderosa: esvaziar a nossa xícara.

Conta-se que um professor universitário, curioso com a sabedoria e a influência de um mestre chinês, foi até ele em busca de respostas. Porém, durante a conversa, em vez de escutar, o professor apenas impunha suas certezas, demonstrando mais interesse em reafirmar o que já sabia do que em aprender algo novo.

O mestre, com serenidade, ofereceu-lhe uma xícara de chá. E, mesmo após a xícara estar cheia, continuou derramando. Incomodado, o professor alertou: “Não vê que a xícara está transbordando?”

O mestre então respondeu, calmo: “Assim como essa xícara, você está cheio de certezas. Como posso lhe ensinar algo novo, se não há espaço para o novo entrar?”

Fez uma breve pausa e concluiu: “Se deseja realmente aprender, esvazie a sua xícara.”

Essa história nos ensina que o verdadeiro crescimento começa quando abrimos mão das velhas fórmulas, das repetições automáticas e das crenças limitantes.
Queremos evolução, novos resultados, prosperidade… mas seguimos agarrados às mesmas ideias, medos e comportamentos que nos mantêm no mesmo lugar.

Acumulamos muito — objetos, distrações, justificativas, dívidas — e também formas antigas de pensar. Se a maneira como você lida com sua vida financeira não tem trazido os resultados que deseja, talvez seja hora de fazer diferente. Mas, para isso, é preciso abrir espaço.

Segundo a Programação Neurolinguística, todo comportamento tem uma intenção positiva: ele sempre buscou atender a uma necessidade. Então, mesmo as escolhas financeiras que hoje você julga como ruins, foram tentativas — algumas mal sucedidas — de suprir algo que era importante para você naquele momento.

Sem julgamento, apenas com consciência: elas trouxeram resultados. E resultados podem ser ressignificados. Se não gostou do que colheu, mude a forma de plantar.

O passado já passou. O futuro ainda não chegou. E o que temos, de fato, é o presente — um presente que nos permite decidir, agir e recomeçar.

Hoje, você pode escolher fazer diferente. Com humildade para reconhecer que nem tudo está funcionando. Com coragem para esvaziar o que não serve mais. E com gratidão por ter, agora, essa nova chance.

Então, me diga: está disposto a esvaziar a sua xícara?

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