Nos últimos anos, o número de pessoas que morrem antes dos 50 anos tem aumentado de forma preocupante. Ataques cardíacos, AVC, cânceres agressivos e doenças silenciosas têm levado à morte precoce indivíduos que, muitas vezes, sequer imaginavam estar doentes. Mas será que há sinais que podem indicar um risco iminente? Como uma avaliação geriátrica pode ajudar na prevenção dessas fatalidades?
O aumento das mortes precoces: uma realidade alarmante
Pesquisas recentes indicam que as mortes de pessoas com menos de 50 anos estão crescendo, e as causas vão muito além de fatores genéticos. Sedentarismo, alimentação inadequada, estresse e a falta de acompanhamento médico regular são alguns dos principais fatores que contribuem para esse cenário.
Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) apontou que a incidência de infartos em pessoas abaixo dos 50 anos aumentou cerca de 17% na última década. Já no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, as mortes por AVC em pessoas jovens cresceram 14% nos últimos 10 anos. Esses números mostram que a preocupação com a saúde deve começar muito antes da velhice.
Quais os sinais de alerta?
Muitas doenças que levam à morte precoce são silenciosas. No entanto, alguns sintomas podem indicar que algo não vai bem. Fique atento a:
✔ Fadiga extrema e sem explicação: sentir-se cansado o tempo todo, mesmo dormindo bem, pode ser sinal de doenças cardiovasculares, diabetes ou até câncer.
✔ Palpitações ou dores no peito: muitas vezes ignoradas, podem ser indícios de problemas cardíacos graves, como arritmias ou infarto.
✔ Dores de cabeça frequentes e intensas: podem estar associadas a hipertensão descontrolada ou até um aneurisma prestes a se romper.
✔ Alterações no peso sem motivo aparente: tanto o emagrecimento excessivo quanto o ganho repentino de peso podem indicar problemas metabólicos ou câncer.
✔ Problemas gastrointestinais recorrentes: refluxo constante, dor abdominal e dificuldades para evacuar podem ser sinais de doenças intestinais graves.
✔ Histórico familiar de doenças graves: ter parentes próximos que sofreram de infarto, AVC ou câncer antes dos 50 anos pode indicar predisposição genética para essas condições.
A avaliação geriátrica precoce pode salvar sua vida
Quando falamos em avaliação geriátrica, muita gente imagina que isso só seja necessário depois dos 60 anos. Mas esse é um erro que pode custar caro. A medicina preventiva não tem idade para começar.
Ao procurar um geriatra antes dos 50 anos, é possível:
✅ Fazer um levantamento completo do histórico familiar e identificar riscos genéticos.
✅ Realizar exames detalhados para detectar doenças silenciosas antes que se tornem fatais.
✅ Ajustar hábitos de vida para prevenir problemas cardíacos, metabólicos e neurológicos.
✅ Monitorar sinais precoces de envelhecimento do organismo e agir antes que se tornem graves.
Casos como o de João (nome verdadeiro será preservado), 42 anos, mostram como essa prevenção pode ser decisiva. Ele procurou nossa ajuda após perceber cansaço excessivo. Durante a avaliação, descobriu que tinha um problema cardíaco grave e precisou de cirurgia para desobstrução de artérias. Se tivesse esperado mais, um infarto poderia ter sido fatal.
Outro exemplo é Mariana, 38 anos, que, após um check-up, descobriu um câncer de intestino em estágio inicial. Por ter um histórico familiar de câncer colorretal, foi orientada a fazer exames precoces, o que permitiu um tratamento bem-sucedido.
Se você tem menos de 50 anos e nunca fez uma avaliação médica completa, agora é o momento. O envelhecimento saudável começa muito antes da velhice. Pequenas mudanças de hábitos e uma avaliação médica regular podem ser a chave para evitar uma morte precoce.
Doutora Ylmara Chicri.
Médica, atua na geriatria, atende idosos em Arcos e região há mais de 15 anos.
Mais informações na Ciclo Saúde Integrada: (37) 99928-5555.
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