Segundo Abelardo, em um de seus maiores feitos, Faroeste abriu a “Mostra Minas e o Cinema”, com curadoria de Geraldo Veloso, Victor de Almeida e Lourenço Veloso, do Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais, em abril de 2016, no Museu de Imagem e Som (MIS). Na ocasião aconteceu a reinauguração do primeiro cinema público de rua de Belo Horizonte, o Cine Santa Tereza.
Luís Garcia, com suas contradições católicas e profanas, filho de um coronel abastado, é fascinado por ouro e prata. Abelardo de Carvalho e Vinícius Brum, diretor de cinegrafia, definem, então, que as cenas se baseariam no dourado e prata, onde as cenas externas seriam douradas e as internas frias, prata. Ao lado de João Evangelista, que interpreta um curandeiro inspirado no tão conhecido José Leopoldo, Abelardo mostra nessa conversa que cada detalhe captado pelo público não é um acaso.
Essa produção de baixo orçamento, mas com atuação impecável de cada profissional e colaboração da comunidade, valoriza as paisagens da região que surpreendem a cada take e tem opiniões profundamente positivas de críticos, produtores, roteiristas e outros profissionais da área.
O filme, com classificação indicativa de 12 anos, começa a ser exibido essa semana no anfiteatro da Casa de Cultura Maria do Carmo Frias, em Arcos. As exibições terão início no dia 17 e vão até o dia 20 de outubro, sempre às 20h. Os ingressos podem ser comprados clicando aqui! A exposição “Faroeste 10 anos” terá início no dia 17 às 19h e será aberta ao público até 20 de outubro.
Vale a pena conferir e prestigiar o trabalho de profissionais regionais revelados nesta obra aclamada por grandes profissionais e pelos expectadores que tiveram a chance de assisti-la.
Confira abaixo a conversa entre Abelardo e João Evangelista: