Da mesma boca procede bênção e maldição.
O apóstolo Tiago registra no Evangelho que,
Todos caímos em erros de diferentes espécies, mas aquele que disser que não fala coisas erradas pode considerar-se perfeito, pois, se consegue dominar a língua, facilmente dominará qualquer outra parte da sua personalidade.(1)
Ele considera, então, ter uma grande sabedoria, aquela pessoa que sabe dominar a língua, que faz bom proveito da fala. Grande verdade essa, amigos leitores!
O benfeitor espiritual Emmanuel(2) comenta sobre essa virtude e reitera que, “na atividade verbalista, emprega o homem grande parte da vida. E, com a palavra, habitualmente se articulam os bens e os males que lhe marcam a rota. É de se lamentar, entretanto, o desperdício de força nesse sentido”. Outra verdade!
Se fôssemos computar quantas palavras desperdiçamos num só dia, em maledicência, fofoca, comentários infelizes que rebaixam as pessoas, críticas desconstrutivas, discussões infrutíferas, nós ficaríamos boquiabertos diante de tanta perda de energia totalmente desnecessária e maléfica...
Segundo um famoso dito popular, há três coisas que não regressam: a flecha lançada, a oportunidade perdida e a palavra falada. Uma vez pronunciada, não há como pará-la. Como é difícil parar um rumor ou cicatrizar os efeitos de uma história maligna! A calúnia é como se alguém soltasse um saco de penas do alto de um edifício. Dificilmente todas as penas seriam recolhidas e recuperadas totalmente. Por mais que peçamos perdão, o estrago já foi feito.
O Cristo diz que, “o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca” (3) e complementa que, “do que sai pela boca está cheio o coração.”(4) Com isso, ele quis nos dizer que a palavra é o veículo do nosso pensamento e acima de tudo do nosso sentimento. Aquilo que sai de nós é o que está no nosso mundo íntimo, é aquilo que sentimos, que é legitimamente nosso e que colore nosso pensamento, materializando-se na palavra e posteriormente, na ação.
Além disso, sabemos que todas as nossas ações, inclusive FALAR, está sob o guante da Lei de Deus, a chamada Lei de Causa e Efeito, descrita na obra basilar do Espiritismo, O Céu e o Inferno(5): “Não há uma única imperfeição da alma que não produza funestas e inevitáveis consequências, como não há uma só qualidade boa que não seja fonte de um gozo”.
Poderemos imaginar como estão nossas notas promissórias geradas pelo mau uso da palavra? Dita em determinado momento, de determinada maneira, pode desencadear crises individuais e coletivas de proporções assustadoras. A palavra pode conduzir à guerra ou à pacificação e muito mais forte se torna, se acompanhada de exemplificação. Por isso Jesus é considerado o VERBO DE DEUS, palavra e ação, todo o seu preito de amor realizado com coerência e beleza!
Dominar a língua é consultar nosso mundo íntimo, para que conheçamos nosso conteúdo e a força que ele possa desencadear através da linguagem. A partir daí, poderemos determinar o que dizer, quando dizer e, sobretudo, como dizer, dando a ela apenas o bom uso, o uso peneirado, como diria o filósofo Sócrates: aquilo que vai dizer é VERDADE? É BOM? E é NECESSÁRIO?
Examinemos, pois, as nascentes do nosso coração e nos perguntemos: já usei as três peneiras hoje?
Abraços fraternais a todos!
Ana Dulce Pamplona Frade
Centro Espírita Bezerra de Menezes
Rua Olegário Rabelo, nº 455, Bairro Brasília, Arcos/MG
Reuniões Públicas às terças feiras às 20hs e às quintas feiras às 19:30hs.
Aos sábados: Evangelização infantil e Escola de pais às 09:30hs; às 17h Campanha do Quilo e às 18:30hs Mocidade espírita.
Referências:
(1)Tiago,3:2
(2) http://bibliadocaminho.com/ocaminho/txavieriano/livros/Pve/Pve62.htm
(3)Mateus, 15:11
(4) Mateus, 12:34
(5) Kardec, A. O Céu e o Inferno. Primeira Parte. Cap. 7. Ítem terceiro. Ed. FEB. 2010
Fonte da imagem: Disponível em https://pixabay.com/pt/illustrations/setas-flechas-gabarito- diálogo-796134/
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