O que mais se questiona pelas rodas de conversa, ou até mesmo na internet, é se teremos o ‘pleito eleitoral’ neste ano de 2020.
O ministro do Supremo Tribunal Federal e atual presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luis Roberto Barroso descartou prorrogar mandatos e adiar eleição para 2022. Ele afirma que a disputa eleitoral de outubro deste ano só deve ser adiada por causa do coronavírus se houver risco à saúde pública e por prazo mínimo.
Mas, pelo jeito que a carruagem anda, com ondas de infecção de Covid-19 chegando das capitais para o interior, o futuro é muito incerto.
Em Arcos, os 17 partidos políticos com situação de vigência são:
PDT, Cidadania, DEM, PSB, PROS, Patriota (estes - pelo que parece - alinhados ao grupo político do atual prefeito de Arcos, Denilson Francisco Teixeira);
Avante, PP, PL, PTB, PTC e Podemos (estes - pelo que parece - alinhados ao grupo político do ex-prefeito Claudenir José de Melo);
MDB e PSDB (estes - pelo que tudo indica - alinhados ao grupo do ex-vice-prefeito Wellington Roque);
DC (pelo que parece – em separado - e que tem como presidente Helder Ribeiro dos Santos);
Republicanos (em separado, e que tem como presidente da legenda, o vereador Rodrigo Pfister de Carvalho, também atual presidente do legislativo arcoense);
PT (pelo que parece – em separado - e que é o único partido arcoense com Comissão Definitiva, ou seja, um Diretório formado e consolidado).
Mas, essas configurações mudam como nuvem. E todos, supostamente aguardam as determinações do calendário eleitoral brasileiro para definirem qualquer coisa mais concreta. O resto fica por conta da especulação. E olha que são muitas especulações!
Vale lembrar que o começo do mês de abril marcou o encerramento de alguns prazos, previstos na Resolução TSE nº 23.606/2019, como os que tratam da janela para trocas partidárias, do registro de estatuto de partidos e da renúncia de políticos que pretendam disputar outros cargos nas eleições deste ano.
O dia 4 de abril, foi a data-limite para que novas legendas que pretendessem participar das eleições tivessem seus estatutos registrados no TSE. No mesmo dia, expirou o tempo dos partidos políticos para aprovar a filiação de seus candidatos, que, por sua vez, já deveriam ter domicílio eleitoral na circunscrição em que desejam disputar o pleito de um outubro incerto.
Ricardo de Carvalho
Colunista do Portal Arcos
Professor e pós-graduando em Jornalismo
Colunista de assuntos políticos
Com o fim da janela partidária, aberta entre os dias 7 de março e 5 de abril deste ano, oito dos nove vereadores de Arcos trocaram de partido político. A única exceção é a vereadora Kátia Mateus, que se mantém no PL.
Empresa arcoense de quase três décadas de sucesso divulga sua nova identidade para se posicionar no mercado