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POR QUÊ? PERDOAR...

O perdão se configura como uma atitude íntima, que busca uma ação conciliatória, entre o meu Eu, que quer nascer e florescer, trazendo à tona a luz. Contudo, se conflitua com um adversário, ideias, ideais, conceitos, preceitos que não mais se conciliam e produzem ruídos, dissonâncias afetivas, discordâncias magnéticas. Esse aspecto psicológico gera cisões, guerras energéticas e faz nascer uma dor profunda, que pode se prolongar por décadas e às vezes reencarnações.

Adversário que pode ser traduzido por meio de um ressentimento que insiste, persiste e luta para resistir. É um broto esverdecido que abortou, reflexo de ilusões, não consumadas, com roupagens desagradáveis e inóspitas e se projetam no outro, nomeado por mim, como um transtorno, ou sofrimento. Alguém que no passado atual ou remoto construiu uma relação de amor, de parceria, ou trabalho, de confiança e que foi esfacelada.

Há uma cantiga no ar, perene desde que Ele veio e anunciou, ser necessário ir ao encontro, se despir das sombras que recobre, o meu ser e assim, permitir que o outro seja ele, o que quer que seja. O outro na sua essência e condição de espírito imortal, único, singular, com o seu modo especial de processar as combinações, reinventá-las e criá-las, isento de qualquer prisão imposta a ele por mim. Respeitar a sua essência, no que existe de mais puro e belo, mas também, de equívocos e desvios, a inexistência de qualquer coerção, psíquica, emocional, física e moral.

A reconciliação com o adversário é essencial para a retomada do caminho de forma amorosa, cuidadosa ou deixar a oferenda no altar, na impossibilidade, ainda de reconciliar. Embora saiba, que a ação do não reconhecimento, tem como consequência a deglutição amarga do remorso que se fixa na consciência e no coração.

Quando Jesus anuncia um novo paradigma, o divisor de águas para a humanidade “atire a primeira pedra, aquele que estiver sem pecado” junto aos algozes da mulher adúltera, pela primeira vez os homens tiveram uma atitude conciliatória de saber que também erram, ou erraram e se foram.

Só essa atitude de conciliação ou do perdão, aciona os nossos recursos internos e divinos de tolerância com os deslizes internos e externos, permitindo a conexão com a alma das coisas, animadas e inanimadas, o fluir da vida, o sopro de Deus.

A atitude conciliatória de Eu para comigo permite a sensação de paz interior, de alegria genuína e de gratidão, pois, os limpos de coração verão a Deus, nos campos, nas flores, na relva, nos pássaros, nos animais, na criança, no ancião, os limpos dos resíduos do mundo.

Sandra Miramar de Andrade Pinheiro(1)

([email protected])

 

Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Olegário Rabelo, n.º 455, Bairro Brasília, Arcos–MG

Cursos gratuitos semanais (2ª feira) sobre o Espiritismo a partir de 12 de agosto de 19h30 às 21h.

Reuniões Públicas às terças-feiras às 20h e às quintas-feiras às 19h30.

Aos sábados: Evangelização infantil e Escola de pais às 09h30; às 17h Campanha do Quilo e às 18h30 Mocidade espírita.

 

Referências:

(1) PINHEIRO, Sandra Miramar de Andrade. Informativo: O amor é o caminho. Edição 002. Julho 2024.

 Fonte da imagem: Disponível em https://pixabay.com/pt/illustrations/compaixão-curando-perdão-8681194/   

 

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