O amor... ahhhh, o amor... os poetas escrevem sobre ele, os músicos cantam o amor, ele está presente nos filmes e nós, todos nós, já o sentimos, pelo menos alguma vez na vida. E como seria uma vida sem amor? Seria possível viver sem experimentar esse sentimento? Claro que não! Ele nasce em nós no momento em que abrimos os olhos para o mundo. Eu diria que é quase inexplicável, mas é o amor que dá sentido à vida. Mesmo sem perceber, precisamos de amor para vencer desafios e encontrar forças para não desistir diante dos obstáculos que a existência nos impõe.

Todos nós, de alguma forma, já experimentamos o amor. E, nos últimos anos, a ciência investiu em estudos que comprovam seus impactos positivos. Cientistas demonstram que diversas regiões do cérebro, principalmente as áreas relacionadas à recompensa e motivação, são acionadas quando sentimos amor. A oxitocina, conhecida como hormônio do amor, e a vasopressina influenciam diretamente nosso bem-estar, estimulando a liberação de dopamina, neurotransmissor do prazer, que atua no humor, memória e atenção. Em 2005, pesquisadores analisaram 2,5 mil imagens dos cérebros de 17 pessoas apaixonadas. Quando olhavam a foto do amado(a), duas regiões cerebrais ligadas à dopamina eram ativadas.

Nosso objetivo aqui não é aprofundar em estudos científicos, mas sim refletir sobre como o amor promove uma sensação de plenitude que nos impulsiona a alcançar nossos objetivos, não importa quais sejam!

Esse sentimento pode ser vivenciado em família, entre amigos, casais, no trabalho e em qualquer ambiente de convivência. O amor é essencial para o amadurecimento emocional e contribui significativamente para nossas relações sociais. Seja colaborador ou empreendedor, seu sucesso está diretamente ligado à qualidade das suas interações, à capacidade de agir com bom humor diante das dificuldades, à atenção na execução de um trabalho de qualidade e à memória para colocar em prática seus planos. O amor pode te ajudar a realizar tudo isso e a atingir seus objetivos com mais facilidade e plenitude.

Segundo Gandhi, “O amor é a força mais abstrata e também a mais potente que há no mundo”. E eu concordo plenamente! Tornar o amor um hábito ampliará suas habilidades e sua capacidade de conquistar seus sonhos.

Muito se fala sobre pessoas que tiveram “sorte” na vida, como Frank Sinatra, Michael Phelps, Warren Buffett, Steve Jobs, Michael Jordan, Silvio Santos e Pelé, são alguns exemplos, mas o que todos esses nomes têm em comum? Amor pelo que fazem, brilho no olhar e a certeza de que cumprem seu propósito. Nada acontece sem esforço. Todos levaram anos de dedicação, treino e estudo para chegar onde chegaram. Você terá “sorte” quando estiver preparado, tiver consistência e, claro, muito amor!

Márcia Berto