O Aterro Sanitário foi mencionado como um dos problemas mais urgentes dos primeiros dias de governo da atual administração municipal. O Prefeito, Dr. Wellington Roque, e o Secretário de Meio Ambiente, Evandro Marinho Siqueira, destacaram a importância de melhorar as condições do aterro para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores e da comunidade.
Durante a coletiva, o Secretário de Meio Ambiente indicou o risco da ocorrência de multa que geraria um custo de centenas de milhares de reais para o município. “O nosso aterro sanitário, que era um dos melhores projetos de Minas Gerais, se tornou um lixão”, afirma. Ainda segundo o secretário, o ambiente de trabalho dos trabalhadores da Associação dos Recicladores Arcoenses, (ARA), também está “próxima de um lixão”.
Construção de novo aterro
Evandro afirmou que existe, junto ao secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável, Marlon Batista da Costa, e o secretário de Obras e Serviços Públicos, Rodolfo Geraldo Dalariva Silva, um projeto de construção de um novo aterro sanitário: “existe um projeto de construção de um aterro ‘do zero’, além de adequar o lixão antigo e reestruturar a ARA, operacionalizá-la para que os trabalhadores tenham condições de fazer uma boa reciclagem”.
O secretário mencionou ainda o risco iminente da perda da licença ambiental e que esse assunto é uma pauta desde a transição de governo: “essa é uma preocupação muito forte desse início de governo e desde a época da transição estamos planejando com muita dedicação a questão do aterro”, afirma.
O Prefeito Dr. Wellington Roque reforçou o compromisso da administração com a sustentabilidade e a saúde pública, destacou que o aterro sanitário é fundamental para a gestão de resíduos da cidade e a melhoria das condições de trabalho é uma prioridade. Ele também mencionou que a participação dos moradores é essencial para o sucesso do projeto e a comunidade será informada sobre andamento e progressos.
COLETA SELETIVA SUSPENSA
Foi informado através das mídias sociais a suspensão temporária da coleta de recicláveis para a adequação das condições do aterro. A coleta de lixo úmido seguirá nos mesmos dias, que serão amplamente divulgados. Além disso, serão removidos pontos de caçambas e contêineres plásticos com a justificativa de acúmulo desordenado de lixo e focos de doenças.
A coletiva foi um passo importante para aumentar a transparência e a comunicação entre a administração e a população de Arcos; um momento crucial, onde os gestores demonstraram que a sustentabilidade e a saúde pública estão no centro das discussões e ações.
Com a implementação das medidas propostas, espera-se que o Aterro Sanitário tenha uma gestão ambiental responsável e eficiente, que beneficie tanto os trabalhadores quanto a população arcoense.