• 20/04/2024
12 Maio 2022 às 17h26

Infestação vetorial do mosquito da dengue cai, mas números de casos suspeitos aumentam

Nesta semana, oito casos suspeitos de dengue, Chikungunya ou Zika estão sendo investigados. Apesar do aumento no quantitativo de pessoas com sintomas das doenças, o índice de infestação vetorial do mosquito caiu em quase 50%

Equipe do Cento de Controle da Vigilância Ambiental de Arcos, que realiza o LIRAa, e desempenha um trabalho muito sério na luta contra a dengue na cidade

Preocupado com um possível surto de dengue na cidade, o Governo Municipal implantou neste ano o ‘Prefeitura em seu bairro’, o maior programa de limpeza do município. Toda sexta-feira, uma região recebe servidores municipais que fazem a eliminação de criadouros do mosquito da dengue e limpeza de terrenos que pertencem à Prefeitura. A excelência do serviço prestado à comunidade reflete nos números do Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aedes Aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 2 e 6 de maio. Em janeiro, o índice de infestação (locais onde foram encontrados focos do mosquito) era de 10%; já na última semana, o número caiu para 4,6%.

Apesar da queda, a situação ainda inspira cuidados, porque segundo referência do Ministério da Saúde, o número de infestação acima de 3,9% coloca a cidade em situação de ‘Alto Risco’ para uma epidemia.

Outra situação preocupante é em relação às notificações de pessoas com sintomas das doenças. No início de janeiro, não tinha nenhum caso; na semana passada, teve uma notificação; nesta semana, já são oito, o maior número de 2022.

 

LIRAA

O Levantamento vistoriou 1188 imóveis, entre residência, comércio e terrenos baldios. De acordo com os dados apresentados, um fator continua predominante: a maior parte dos focos está localizada nas residências, no intradomiciliar (no interior do domicílio) e no peridomiciliar (área em torno do domicílio).

Cerca de 80% dos focos são encontrados em locais habitados, onde teoricamente basta o morador aplicar as ações de prevenção para “quebrar” o ciclo evolutivo do mosquito. “O período chuvoso já passou; os focos encontrados neste momento são de ambientes e locais de uso do morador. Não existe agora a água parada pôs-chuvas; o que temos é água armazenada sem os devidos cuidados. O que chama a atenção é que a maioria dos recipientes positivos são de fácil acesso e controle do próprio morador, bastando apenas praticar as ações de eliminação, para evitar com que ele e a sua família sejam acometidos pelas complicações provocadas pelo contato com as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti”, destaca o coordenador do Cento de Controle da Vigilância Ambiental de Arcos, Tiago Carvalho.

 

AÇÕES

Segundo Tiago, os trabalhos serão intensificados nas áreas com maiores indicadores de infestação.

Nas últimas semanas, após a identificação dos casos iniciais que foram notificados, o Centro de Controle de Vigilância Ambiental de Arcos deu início ao trabalho de uso do UBV Costal. Partes da região central da cidade e dos bairros Brasília, Nossa Senhora do Carmo e Lourdes receberam a pulverização. Este trabalho irá continuar sempre que dois casos novos forem identificados na mesma região.

A secretária municipal de Saúde, Adalgisa Borges, reforça a necessidade de combate e prevenção ao vetor Aedes aegypti. “A forma mais eficiente e econômica para conter o mosquito da dengue é não deixar água parada. Se tirarmos 10 minutos por semana para verificarmos o nosso domicilio, é o suficiente para cumprirmos o nosso dever de cidadãos conscientes”.

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