• 19/04/2024
28 Fevereiro 2022 às 09h07

Quem é meu filho?

Muitos casais ao planejarem ter filhos, geralmente colocam expectativas e sonhos nessa difícil empreitada, e costumam coroar os pensamentos com desejos de “que o meu filho venha com saúde”, “que seja inteligente”, “que seja bonito”, “que seja um bom filho” etc.

 

Muito natural. Entretanto, além desses desejos comuns, poderia vir junto algumas perguntas: “Quem é meu filho?” Que Espírito é esse? Qual a ligação dele conosco? Por que ele virá em nossa família?  

 

Algumas pessoas acreditam que a alma é criada no momento do nascimento. A Doutrina Espírita, entretanto, não tem esse pensamento, pois que a imortalidade é um dos seus princípios básicos. Por imortal, entende-se que a alma tendo sido criada num determinado momento por Deus, jamais morrerá. Ela segue sempre evoluindo para frente e para cima, sucessivamente em vários reinos, através da reencarnação, das provas e da aquisição de conhecimento moral e intelectual até chegar ao ponto de Espírito Puro; e desta forma, não mais precisar reencarnar, por não ter necessidade de aprender mais nada. Chegou ao topo.

 

Dentro desse conceito, o bebê que está para chegar numa família, não é um Espírito recém criado. Ao contrário, trata-se de um Espírito milenar em viagem evolutiva. Vejamos a resposta à questão 379[i] de ‘O Livro dos Espíritos’: “O Espírito que anima o corpo de uma criança pode ser tão desenvolvido, ou até mais, do que o de um adulto, se mais progrediu. Apenas a imperfeição dos órgãos infantis o impede de se manifestar.” A família que o recebe, geralmente tem afinidades com esse Espírito _afinidades estas que os ligaram_ de forma a fazer um projeto reencarnatório com ele, incluindo-o no planejamento que tem como finalidade primordial, a evolução de toda a família. Entretanto, como responsáveis pela educação daquele Espírito, a responsabilidade dos pais vai bem além da educação formal.   

 

Sabendo que todos os Espíritos reencarnados aqui na Terra estão em fase de provas e/ou expiações, certamente, o Espírito que anima aquele lindo bebê, também estará nesse mesmo nível; e, a não ser que seja um superior em missão, é alguém que já viveu anteriormente várias experiências, que cometeu erros e acertos, recebeu novas oportunidades de crescimento neste ou noutro mundo, junto daquela determinada família e, sobretudo, tem problemas a resolver consigo e com os outros, bem como deixar de ter vícios, defeitos e desenvolver virtudes.

 

Segundo os Espíritos, na mesma obra, na questão 383[ii], a utilidade para o Espírito ter de passar pelo estado de infância é que, encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, “durante este período, ele é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo,” ou seja, mais fácil de ser moldado. Cabe, portanto, aos pais, ou às pessoas responsáveis, darem esta oportunidade aos seus afetos (ou desafetos) que reencarnarem sob sua tutela, de receberem uma boa educação, de serem estimulados a combater seus vícios e de realçar as virtudes daquele Espírito, para que possa crescer tranquilo dentro do caminho certo.

 

Comemore cada dia com seu filho dando-lhe a melhor educação e o melhor direcionamento nesse sentido. E o resultado? Muito sucesso espiritual!

 

Ana Dulce Pamplona Frade ([email protected])

 

Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Olegário Rabelo, nº 455, Bairro Brasília, Arcos/MG

Reuniões públicas às terças feiras às 20hs e às quintas feiras às 19:30hs.

Aos sábados, evangelização infantil e escola de pais às 09:30hs; às 18:30hs, mocidade espírita.


[i] KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. 9ª ed. Boa Nova Editora, 2004. Questão nº 379.

[ii] KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. 9ª ed. Boa Nova Editora, 2004. Questão nº 383.

Colunista
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