Em 1966, aos 14 anos, quando fui para Belo Horizonte, senti como um arcoense ausente, ou um peixe fora d'água numa capital enorme e totalmente desconhecida por um jovem interiorano.
Mas a acolhida pelos meus conterrâneos, principalmente por eu ser menor de idade foi surpreendente; e dentre estes conterrâneos não me esqueço do então empresário do ramo de construção civil Geraldo Berto. Pessoa de coração arrebatador, um vicentino apostólico e temente a Deus, que por muitas vezes me trouxe ou me levou de carona, em sua caminhonete, gesto que ficou gravado em minha memória.
Este empresário, com a aquiescência dos Vicentinos de Arcos, construiu, administrou e doou para nossa cidade o asilo “Pousada dos Berto“.
Em minha geração, este fato que presenciei, foi único, pois ele não sendo político, não ocupando cargo público, não recebendo um tostão de salário, é inédito em nossa cidade hoje em dia.
Fiz uma visita a este ilustre arcoense que me mostrou e demonstrou sua generosidade inigualável, e talvez pouco reconhecida, e como gratidão levei a ele uma réplica do monumento “Eu Amo Arcos“, para que juntos possamos torcer para que um dia, um prefeito reconheça o valor destes arcoenses que mudam daqui, mas não se esquecem de sua cidade.
Por isso, solicito mais uma vez que nosso monumento “Eu Amo Arcos“ seja colocado numa praça pública, para que juntos possamos declarar este amor a nossa cidade natal.
Geraldo Ló.
Relembre a história de Alice, a menina de 10 anos que teve um diagnóstico de tumor no cérebro e comemora todos os dias a sua vitória depois da cirurgia.
Os militares do Corpo de Bombeiros de Arcos encontraram o animal na avenida Laura Andrade em Arcos. Tratava-se de um gambá que demonstrava comportamento agressivo.