Percebe-se que há, dentre o meio social, mitos, mistérios e muitas fantasias relacionadas ao tema espiritualidade, e, muito em face das variadas histórias fantásticas que são divulgadas a respeito, o que resulta em medo e até mesmo em repulsa nas pessoas.
Ocorre que, quando há o estudo e o devido conhecimento do tema, percebe-se que desaparecem, por completo, os motivos que outrora fundamentavam crenças limitadoras em relação ao assunto.
Feita esta breve reflexão acerca de conceitos pré-concebidos antes do conhecimento de causa, indaga-se: mas, o que é, de fato, o espiritismo, ou, do que ele trata?
Antes de responder a esta pergunta, ressalta significar a palavra espiritualismo, que, embora de raízes semânticas semelhantes ao termo espiritismo, difere no seu sentido.
Espiritualismo denota a crença em algo além da matéria, em oposição, assim, ao materialismo, que se prende unicamente ao apego do mundo corpóreo.
Ao estudar os fenômenos inteligentes na França, a partir do ano de 1.854, Allan Kardec percebeu a necessidade de nomear a doutrina então nascente em consonância com os seus novos preceitos e ensinamentos, alcunhando, assim, como Doutrina Espírita ou Espiritismo, aquela que tem “por princípios as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. ”[1]
Allan Kardec fora, inclusive, o responsável pela condução do estudo e pela codificação da Doutrina Espírita, tendo publicado, com o auxílio da espiritualidade, cinco obras consideradas básicas para o espiritismo, sendo elas: ‘O Livro dos Espíritos’, ‘O Evangelho Segundo o Espiritismo’, ‘O Livro dos Médiuns’, ‘O Céu e o Inferno’ e ‘A Gênese’.
Desta forma, pode-se denotar que o espiritismo tem como base precípua a crença na relação entre os mundos visível e invisível, nos trazendo, ainda, conceitos e princípios que são afetos a religião, a ciência e a filosofia, tríade sobre a qual o mesmo se sustenta.
Questões triviais, tais como, ‘quem somos? ’, ‘para onde vamos?’, ‘o que há após a morte’, também são tratadas, além de princípios reveladores acerca da nossa verdadeira essência como, por exemplo, a imortalidade da alma, a pluralidade dos mundos habitáveis e a reencarnação.
Tão logo, percebe-se que não há razões para se temer o conhecimento do espiritismo, visto que ele visa a compreensão do homem e do seu papel perante o mundo, além de promover a busca do seu crescimento pessoal e espiritual, tendo como bases precípuas, ainda, a crença em Deus e em Jesus[2], este último, nosso guia e modelo na ascensão espiritual almejada.
Muita paz a todos!
Jordana Grazielle Nogueira Camargos - [email protected]
CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE BENEZES
Rua Olegário Rabelo, nº 455, Bairro Brasília, Arcos/MG
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