A Comissão de Agropecuária e Agroindústria realizou audiência pública na segunda-feira (14/12), a pedido do deputado Antônio Carlos Arantes, para debater a seca que afeta a região cafeeira do estado. A reunião teve como objetivo discutir formas de ajudar os agricultores afetados a renegociar créditos rurais e dívidas de mercado.
Participaram de forma presencial e pela internet os deputados Coronel Henrique, Gustavo Magalhães, Betinho Pinto Coelho, Tito Torres, Inácio Franco, Mauro Tramonte e Dalmo Ribeiro. Entre as autoridades, a secretária de estado de Agricultura, Ana Valentini; o superintendente de Agricultura do Ministério da Agricultura (MAPA), Marcelo Magalhães; o presidente da Comissão Nacional de Café e vice-presidente da FAEMG, Bruno Mesquita; o presidente da Emater-MG, Gustavo Laterza; o superintende do Banco do Brasil, Marcílio Magalhães, e o superintendente do BDMG, Éverton Rocha.
Representando os produtores de café, participaram os presidentes da Cooxupé, Carlos Augusto Melo; da Cocatrel, Marco Valério Brito; da Sincal, Armando Mattiello; e o presentante da Coopercitrus.
O deputado Arantes pediu apoio dos governos estadual e federal: “Estamos diante da maior seca dos últimos tempos. Uma catástrofe climática que afeta todo mundo, tanto quem produz com irrigação ou sem irrigação. Com certeza, a próxima safra será bastante prejudicada. A queda média da produção deve ser de no mínimo 40%, mas teve gente que perdeu tudo. Precisamos pensar no produtor e nas suas famílias e encontrar formas de ajudá-los”, afirmou.
O deputado Arantes exibiu um vídeo com depoimento de produtores de São Sebastião do Paraíso, Jacuí e Monte Santo de Minas relatando o problema e mostrando os prejuízos em suas lavouras.
Várias soluções foram apresentadas durante a audiência pública. A secretária Ana Valentini destacou a necessidade criação de uma “força-tarefa para estimar os prejuízos e socorrer os agricultores”. O superintendente de Agricultura do MAPA, Marcílio Magalhães, anunciou a liberação de empréstimos emergenciais de R$ 160 milhões para socorrer os atingidos.
Texto e foto: Juvenal Cruz Junot
