Não só em Arcos, como em todo o Brasil, a participação da mulher na política, em 2020, ainda será baixa e terá ares de coadjuvante. É realmente uma pena!
O Tribunal Superior Eleitoral até que tenta estimular a entrada feminina nesta seara, através da hashtag #participa mulher. O foco é que uma sociedade realmente democrática inclui a participação das mulheres em todas as áreas, inclusive na política.
Mas, o que afasta tanto as mulheres desse meio? Nas últimas eleições municipais (2016) apenas 13,43% dos eleitos eram mulheres, 11,78% dos reeleitos. Um paradoxo em se tratando do eleitorado, que somava 52,21% feminino.
A explicação para este afastamento vem de longa data. Por muito tempo as mulheres ficaram totalmente sufocadas, desprestigiadas, e vindo a conquistar o direito de votar, por exemplo, no ano de 1932.
Como forma de incentivo, a meu ver, velado, em 1996 o Congresso Nacional criou o sistema de cotas para que os partidos políticos incluíssem, pelo menos, 20% de mulheres em chapas eleitorais. E em 1997, através de Lei, a garantia de que os partidos reservassem, no mínimo, 30% de mulheres filiadas para concorrer às eleições.
Somente em 2010, é que tivemos a primeira mulher eleita presidente do Brasil.
Cidade do calcário
Em Arcos, a participação da mulher na política segue regra. Pequenas frações, até hoje, no legislativo, uma única representante na galeria do executivo e o entusiasmo mínimo em candidaturas.
Para este ano de 2020, dificilmente alguma personagem irá pleitear a cadeira do executivo. Talvez, e muito talvez, alguma mulher venha a ser vice na chapa de algum candidato.
Resta o lamento do que fizeram do mundo - um ambiente machista, arraigado de preconceitos, principalmente com as mulheres. Posto isso, esse mesmo mundo só terá a perder com a ausência delas na política!
Professor e pós-graduando em Jornalismo
Colunista de assuntos políticos
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