• 19/03/2024
22 Janeiro 2020 às 11h36
Atualizada em 05/05/2020 às 04h35

Novo LIRAA apresenta índice de 7,1 e coloca Arcos como alto risco para infestação

Asscom/Prefeitura

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Centro de Controle de Endemias divulgou nesta quarta-feira, 21, os resultados obtidos no último LIRAa. O Levantamento para o Aedes aegypti foi realizado entre os dias 13 a 17 de janeiro, e apresentou um índice de 7,1%.

 

Os dados demonstraram um aumento considerável em relação ao mesmo período do ano passado, onde o índice foi de 1,6%, no mês de fevereiro. O trabalho de campo realizou aproximadamente 1.192 visitas, entre residências, comércios e terrenos baldios.

 

Quando o assunto é dengue, muita gente quer fazer de conta que a água parada só se acumula no terreno do vizinho. Mas isso não contribui em nada para combater o Aedes. A responsabilidade de eliminar os focos do mosquito é de cada um. Depósitos de água, pratinhos de plantas, bandejas de geladeira, de umidificador, ar condicionado e filtros d’água; além de garrafas retornáveis e lixo, são alguns dos mais frequentes focos do mosquito Aedes aegypti encontrados pelos agentes de endemias em residências.

 

Sobre o LIRAa, Tiago Carvalho, Coordenador de Epidemiologia do município de Arcos chama a atenção para um fato rotineiro - mais de 90% dos focos estão dentro das residências. “Não é o que a gente deseja, o que o resultado comprova. No nosso dia a dia criamos ‘n’ possibilidades para que esse vetor esteja cada vez mais próximo da gente. Precisamos manter a atenção em todos os aspectos. Esse é um vetor tipicamente urbano, e por necessidade de sua sobrevivência é natural que esteja cada vez mais perto dos humanos. Então vale sempre lembrar a necessidade de tirar 15 minutos por semana e eliminar os focos dos mosquitos”.

 

Todos contra a dengue

O trabalho de vigilância deve ser mantido sempre, junto do poder público, privado e população. “Se observarmos os criadouros, podemos concluir que o trabalho de vigilância tem sim funcionado bem. Os recipientes de maiores positividades de focos são o B e o C. Os recipientes classificados como “B”, são recipientes moveis de fácil remoção e manejo dos moradores, já os “C”, são fixos que são tratados pelos agentes em cada visita domiciliar. Se, em ambos, tivermos uma parceria mais ativa da população, com certeza teremos índices mais baixos”.

 

Ações do Centro de Endemias

Com o resultado apresentado no LIRAa se faz necessário atividades de ações para conter um novo surto de dengue. O Centro de Controle de Endemias irá divulgar até o fim desta semana um calendário de ações paralelas a outras secretarias e setores.

O Ministério da Saúde preconiza que o índice seja de até 1%. Em Agosto de 2019 tivemos o nosso melhor resultado, chegamos a 1,1%, o mais próximo do preconizado, Outubro foi de 2,1%, esperávamos que esse de Janeiro estivesse entre 2 a 3%, fruto do trabalho que foi realizado ao longo do ano de 2019, no entanto ficamos diferentes das cidades da nossa região. Existem algumas observações que deve sem pontuadas. O aumento do número de chuvas foi consideravelmente maior em relação ao mesmo período anterior e a falta de inseticidas para os trabalhos de campo (qué de inteira responsabilidade do Ministério da Saúde)”, finaliza Tiago Carvalho.

Vale lembrar que o ”mosquito da Dengue”, também pode transmitir a Chikungunya e a Zika. Não vamos facilitar a vida do Aedes: elimine os focos do mosquito! Com a chegada da época do calor e do período chuvoso, todo cuidado é pouco para não deixar água parada em casa. É preciso a união de toda sociedade para que cada um faça a sua parte

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