• 19/04/2024
29 Agosto 2019 às 00h00
Atualizada em 05/05/2020 às 05h45
Fonte de Informação: Da Redação PCN

Arcoense é admirador do famoso carro da Volks, que encantou gerações e se tornou ícone da indústria automobilística no Brasil

Uma paixão por fusca que jamais se ofuscará

   Paixão à primeira vista. Esse foi o sentimento que arcoense João Paulo Alves Gomes teve ao se deparar com a imagem de um dos veículos da Volkswagen mais famosos do mundo – o Fusca.

 

   Um dos símbolos da implantação da indústria automobilística no Brasil, o Fusca apareceu na vida de João Paulo ainda na infância, em forma de brinquedo, e, posteriormente, quando seu pai comprou um de verdade.

 

   Para ele, o Fusca simboliza família, amigos, infância e aventura. “Por mais revisado que esteja, ele sempre pode te surpreender. Mas o prazer de dar uma volta ou até mesmo viajar com um carro desses, não tem preço!”, revela.

 

Legenda da foto acima: O primeiro fusca de brinquedo que João Paulo ganhou quando criança. Paixão começou neste momento

 

   O Fusca pertence aos primórdios da indústria automobilística brasileira. O sucesso de vendas, claro, teve reflexos na produção. OVolkswagen Fusca foi o primeiro veículo brasileiro a alcançar a marca de 1 milhão de unidades produzidas. Até hoje, é o quarto automóvel mais fabricado no Brasil, segundo levantamento publicado pela revista AutoEsporte. Foram fabricados 3,3 milhões de Fuscas. No mundo todo, a produção foi de mais de 21,5 milhões de unidades. E João Paulo acredita que em Arcos devem existir em torno de 50 a 80 fuscas, sendo que muitos estão na zona rural, garagem ou rodando normalmente.

 

   A única coisa que incomoda o admirador arcoense é o fato de, ao longo do tempo, terem tirado a originalidade e a verdadeira essência do fusca. “Se a montadora tivesse adaptado o carro com os itens de segurança e mecânica obrigatórios, acho que ele continuaria com o sucesso de vendas. Em tempo, só não sei como ficaria a questão do airbag!? [kkkk]”, brinca.

 

   João Paulo não é muito frequentador de feiras de exposição da marca. Alega que a maioria delas é distante de Arcos, mas cita algumas cidades que promoveram suas exposições, e as quais ele conseguiu ir: Formiga, Piumhi, Vargem Bonita, São Roque de Minas, Botelhos, Belo Horizonte, Tiradentes, São João Del Rey, Divinópolis e Itaúna.

 

O Boca Quente

 

    Proprietário de um Fusca Bege, ano 1971, apelidado carinhosamente de - Boca Quente - João Paulo tem 'um luxo só' com o carro; praticamente uma parceria de muito respeito, diga-se de passagem.

 

Legenda das fotos acima: O fusca de João Paulo é carinhosamente chamado de 'Boca Quente'

 

   Com muita tristeza, João presenciou o declínio das vendas do fusca durante a década de 80. Já bastante ultrapassado, o veículo passou a perder espaço para concorrentes mais atuais. A produção chegou ao fim em 1986. Entretanto, em 1993, algo que parecia ser impossível aconteceu: o Fusca voltou a ser produzido. Permaneceu no mercado, porém, por pouco tempo, e já em 1996 voltava a sair de linha.

 

   Na virada do século, o Fusca já havia saído de linha duas vezes, mas ainda era produzido em um único país: o México. Por lá, a fabricação só foi encerrada em 2003.

 

O colecionador de besouros

 

   Interessante e curioso notar que, quase todos os ‘ditados’ sobre o Fusca são verdadeiros, inclusive o de que ‘um fusca se arruma com um pedaço de arame e um alicate’. Num geral, a história do carrinho simpático é um barato. A palavra Fusca surgiu de maneira informal: a versão mais aceita é a de ela é uma corruptela de Volks. O veículo recebeu diferentes apelidos, e alguns deles passaram a ser utilizados pela marca alemã, como Beetle, que significa besouro.

 

   João Paulo conta que a sua paixão não se resume ao seu ‘Boca Quente’. Também é colecionador de miniaturas de Fusca. Possui mais de 30 réplicas da marca, no meio das quase mil unidades de carrinhos antigos.

 

    É, com certeza, uma paixão que jamais se ofuscará!

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