• 19/04/2024
13 Maio 2019 às 00h00
Atualizada em 05/05/2020 às 02h52

Audiência pública debate formas de uso dá água em Furnas

     A Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago) realiza nesta segunda-feira (13), uma audiência pública para debater o uso múltiplo das águas. Será um momento onde autoridades políticas e que dominam o assunto, vão discutir formas de uso, sobretudo, manejo e preservação de um dos maiores lagos da América Latina, responsável por uma progressiva capacidade de geração de energia.


    Todas as formas de defesa e preservação de Furnas vão ganhar voz na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a partir das 14h30 em Belo Horizonte. O evento é uma iniciativa da Alago e tem o apoio de Furnas.


     “O evento de hoje sintetiza a luta pela melhora do espelho d’água do Lago de Furnas, pleiteada frente à Alago e junto à Furnas Centrais Elétricas. Isso ocorre justamente porque vivemos um momento em que precisamos devolver a sustentabilidade socioeconômica para os moradores desta região”, disse o presidente da Alago, Hideraldo Henrique Silva.


Resgate Sociocultural


   Moradores da região do Lago de Furnas fazem parte de uma história que se divide em dois momentos, como conta Hideraldo. “O primeiro momento foi quando Furnas inundou nossas terras no Sul de Minas e isso, é claro, trouxe muitas tragédias para nossa região, onde terras férteis foram destruídas, muitas famílias também foram destruídas, houve separação de comunidades, cidades, enfim”, contou.


    “Passado esse momento nós nos acostumamos com a chegada da água e começamos a nos desenvolver com ela, investido em irrigação, turismo, piscicultura, hotelaria, gastronomia. Ou seja, foi feito investimento sobre a água e região começou a crescer economicamente e socialmente. Logo após, veio o segundo momento, traumático eu diria, que é a falta dessa água, da qual a população utilizou por anos para todas essas atividades que citei”, completou.


Nível do Lago de Furnas


   O Lago de Furnas não atinge sua capacidade máxima desde 2011 e atualmente, seu nível está em aproximadamente 42% de sua capacidade. “Nesse sentido, essa audiência pública é para fortalecer a união de todas as cidades banhadas pelo Lago e que são associadas da Alago, para então conseguirmos ter de volta um Lago que seja próspero para navegação e turismo e outras atividades oferecidas por nossa região. A melhor forma é a união de toda sociedade civil imbuída de um mesmo proposito’, finalizou o presidente da Alago.

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